Orson
Wlelles
E a invasão
extraterrestre aos
Estados Unidos
Em 30 de Outubro de
1938, véspera da
celebração do dia das
bruxas nos Estados
Unidos, o então ainda
jovem actor
norte-americano
Orson
Welles,
fez um programa de rádio
simulando a invasão
extraterrestre. O
programa causou pânico
em boa parte do país ao
fazer muitos acreditarem
que os marcianos haviam
aterrado a bordo de
cilindros metálicos e
invadido a Terra.
Logo no início da
transmissão, o ouvinte
foi levado a esquecer
que estava ouvindo uma
obra de ficção, pois o
programa foi
repetidamente
interrompido por
diversos boletins de
notícias.
As
falsas chamadas
extraordinárias que
supostamente cobriam os
acontecimentos foram
divulgados com
frequência cada vez mais
intensa:
"Locutor: Senhoras e
senhores, este
é
o último boletim da
Intercontinental Rádio
News, em Toronto,
Canadá. O professor
Morse, da Universidade
Macmillam,
informa ter observado um
total de três explosões
no planeta Marte entre
19:45h e 21:20h, horário
do leste. Isto confirma
as informações
anteriormente recebidas
de observatórios
americanos. Agora, de
perto de nosso lar,
Trenton, Nova
Jersey, chega um boletim
(...)"
A transmissão continuou
interrompendo a
programação "normal" de
forma crescente até que
o repórter fictício
Carl
Phillips passou a
transmitir em tempo
integral de
Grover's
Mill, onde
supostamente haveria
sido encontrado um
enorme meteoro que logo
depois se descobriu ser
um cilindro de metal:
"Repórter
Carl
Phillips: (som
alto e incompreensível
ao fundo) Senhoras e
senhores, aqui
é
Carl Philips
novamente, agora na
fazenda
Wilmuth, em
Grover’s
Mill, Nova
Jersey. O professor
Pierson e eu
fizemos as onze milhas
de Princeton em dez
minutos. Bem, eu não sei
por onde começar. Diante
de meus olhos. Bem, eu
acabei de chegar. Ainda
não tive a
chance de olhar
em volta. Eu acho que é
isto. Sim, eu acho que
esta é a “coisa”,
exactamente na minha
frente, semi-enterrada
num grande buraco. Deve
ter se chocado com uma
enorme força. O solo
está coberto de pedaços
de árvores que o objecto
deve ter derrubado na
descida. O que eu posso
dizer é que o objecto em
si não parece muito com
o meteoro. Pelo menos
não com os meteoros que
eu já vi. Parece-se mais
com um imenso cilindro
(...)".
A tensão foi construída
cuidadosamente
utilizando-se de
entrevistas com
autoridades e a
dramática descrição de
um monstro a sair do
cilindro:
"Repórter
Carl
Phillips:
Senhoras e senhores
é
indescritível.
Mal posso me forçar a
continuar olhando. É tão
horrível. Os olhos são
pretos e brilham. Têm a
forma de uma abelha. A
saliva pingando de seus
lábios que parecem
tremer e pulsar. Este
monstro, ou o que quer
que seja, mal pode se
mexer. Está sendo puxado
para baixo por
possivelmente a
gravidade ou algo assim.
A coisa está se
levantando agora e os
espectadores caem para
trás".
Conforme o noticiado, o
primeiro confronto
haveria terminado com 40
mortos. No segundo
ataque, sete mil homens
do exército, armados com
rifles e metralhadoras,
haveriam sido
desintegrados com os
raios térmicos. Durante
o programa, além de
haver informado a
descoberta de novos
cilindros,
Orson
Welles continuou
a transmitir mais
“notícias” de
destruição, de mortes, e
da ajuda que haveria
sido oferecida por
Inglaterra, França e
Alemanha.
Ao final da
transmissão, o locutor
finalmente revela que o
programa
tratava-se de uma
ficção:
"Aqui fala
Orson
Welles, senhoras
e senhores, sem máscara,
para assegurá-los de que
A Guerra dos Mundos não
tem maior significado
que uma
distração de
feriado que tinha a
intenção de ser: A
versão para rádio
própria do
Mercury
Theater de
vestir-se com lençóis e
pular de um arbusto
dizendo “Boo”.
Começando agora nós não
poderíamos ensaboar
todas as suas janelas e
roubar todos os portões
dos jardins até amanhã à
noite, então fizemos a
segunda melhor coisa:
Nós aniquilamos o mundo
diante de seus próprios
ouvidos e finalmente
destruímos a CBS. Vocês
terão um alívio, eu
espero, ao saber que nós
não tínhamos a intenção,
e que ambas instituições
estão abertas para os
negócios. Então, adeus a
todos e lembrem-se, por
favor, da terrível lição
que aprenderam hoje à
noite: aquele
sorridente, luminoso,
invasor do globo de sua
sala de estar é um
habitante do campo de
abóboras e se sua
campainha soar e ninguém
estiver lá, não era um
marciano. É
Halloween".
Entretanto, apesar do
esclarecimento, a
interpretação sonora do
extermínio da raça
humana pelos monstros
extraterrestres durante
a transmissão de uma
hora fez milhares de
norte-americanos
rezarem, chorarem e
fugirem apavorados.
enquanto muitos
se despediram dos
parentes e preveniram os
vizinhos do perigo que
se aproximava, outros
ligaram insistentemente
pedindo ambulâncias aos
hospitais e viaturas
policiais (NEW YORK
TIMES - NYT, 31/10/1938;
NEBRASKA STATE JOURNAL,
31/10/1938).
A rede de rádio
Columbia
Broadcasting
System (CBS),
calculou à época que das
seis milhões de pessoas
que ouviram o programa,
pelo menos 1,2 milhão
tomaram a dramatização
como fato verídico, ao
acreditarem que haviam
de fato acompanhado uma
reportagem
extraordinária.
Calculou-se ainda que
dentre os ouvintes, meio
milhão tiveram a certeza
de que o perigo era
iminente e, ao entraram
em pânico, agiram de
forma a confirmar os
fatos que haviam sido
narrados ocasionando
sobrecarga de linhas
telefónicas,
aglomerações nas ruas,
congestionamentos etc.
Embora o programa tenha
repercutido em todo o
USA e até mesmo no
Canadá, o pânico (como
por exemplo, fuga em
massa e reacções
desesperadas de
moradores) ocorreu
principalmente em
localidades próximas a
New
York e
New
Jersey, de onde a CBS
transmitiu o programa e
Orson
Welles situou sua
história.
Além
disso,
os
ouvintes,
aparentemente,
não
deram
atenção
ou
não
ouviram a
introdução do
programa: The
Columbia Broadcasting
System and its
affiliated stations
present Orson Welles and
the Mercury Theatre on
the Air in `The War of
the Worlds' by H. G.
Wells (NYT, 31/10/1938).
Não bastasse o
alerta haver passado
despercebido, os
ouvintes, entre os quais
alguns que chegaram a
“ouvir” as explosões e
até mesmo a “ver” a
invasão, também não
associaram o programa à
chamada veiculada horas
antes da transmissão:
Today:
8:00-9:00--Play: H. G.
Wells's `War
of
the
Worlds'—WABC
(NYT,
Op
cit.)".
Retomando os textos
bíblicos e tentando
interpretá-los com a
ajuda da nossa ciência,
Jean
Sendy utiliza
simultaneamente o
raciocínio cartesiano
(a) e a iniciação
hermética. Reconstrói a
história da Humanidade,
desde há cerca de 180
mil anos. História
baseada numa cronologia
platónica (c). Ciclos de
25.920 anos são
comandados por “campos”
gravitacionais
que se modificam ao
compasso da rotação do
sistema solar,
complicada por uma
revolução em torno do
centro da nossa galáxia.
Recebemos fluxos, que se
reproduzem de 26 em 26
milénios, trazendo
consigo acontecimentos
semelhantes. Tal é a
tese hermética dos
“ciclos”, que se dividem
em seguida, segundo os
dozes signos do Zodíaco,
correspondendo cada um
destes à constelação
diante da qual se
levanta, para nós,
terrenos, o sol de
equinócio: a nossa
“precessão”. Os
herméticos situam o seu
primeiro ciclo no anos
177.330. Admitindo este
postulado, a
demonstração prossegue
harmoniosamente. As
fazes da pré-história
seguem-se com
naturalidade,
conduzindo-nos à Idade
de Ouro de
Lascaux (14)
cerda do ano 22.000.
(14): Idade de ouro de
Lascaux (França):
A gruta de
Lascaux e o Vale
da
Vézère (Património
Mundial da Humanidade
pela Unesco).
Lascaux II,
Font de
Gaume,
les
Combarelles, o
Museu da pré-história de
Eyzies...)
O Homem pré-histórico
veio se estabelecer
neste vale excepcional,
o Vale da
Vézère: inúmeros
sítios arqueológicos e
grutas ornamentadas com
pinturas rupestres que
remontam à era
paleolítica, foram
classificados como
Património Mundial da
Humanidade pela Unesco
em 1979. Em particular,
a gruta de
Lascaux, então
descoberta em 1940, foi
um marco na história da
arte pré-histórica: as
cenas de caça habilmente
compostas compreendem
uma centena de figuras
de animais,
impressionantes pela
precisão da observação,
a riqueza dos coloridos
e a vivacidade.
Pré-história, património,
construções, museus,
savoir-faire,
a
natureza...
tantos temas que
os conduzirão ao
reencontro do Homem de
ontem e com o Homem de
hoje. Sigam os passos do
Homem pré-histórico que
pintou e povoou todo
esse vale há 350.000
anos.
(a): Raciocínio
Cartesiano: A primeira
regra é a
evidência : não
admitir "nenhuma coisa
como verdadeira se não a
reconheço evidentemente
como tal". Em outras
palavras, evitar toda
"precipitação" e toda
"prevenção"
(preconceitos) e só ter
por verdadeiro o que for
claro e distinto, isto
é, o que "eu não tenho a
menor oportunidade de
duvidar". Por
conseguinte, a evidência
é o que salta aos olhos,
é aquilo de que não
posso duvidar, apesar de
todos os meus esforços,
é o que resiste a todos
os assaltos da dúvida,
apesar de todos os
resíduos, o produto do
espírito crítico.
A segunda,
é a regra da análise:
"dividir cada uma das
dificuldades em tantas
parcelas
quantas forem
possíveis".
A terceira,
é a regra da síntese:
"concluir por ordem meus
pensamentos, começando
pelos objectos mais
simples e mais fáceis de
conhecer para, aos
poucos, ascender, como
que por meio de degraus,
aos mais complexos".
A última á a dos
"desmembramentos tão
complexos... a ponto de
estar certo de nada ter
omitido".
(b): Iniciação
Hermética: Os escritos
herméticos são uma
colecção de 18 obras
Gregas, e as principais
são o Corpus
Hermeticum e a
Tábua de Esmeralda, as
quais são
tradicionalmente
atribuídas a Hermes
Trismegisto
("Hermes três vezes
grande"). Estes escritos
contêm os aspectos
teórico e filosófico do
Hermetismo em seu
aspecto teosófico. O
período bizantino é
marcado por uma outra
colecção de obras
herméticas, que também
são relacionadas ao
Hermes
Trismegisto, e
contêm uma tradição
hermética popular a qual
é composta
essencialmente por
escritos relacionados a
astrologia, magia e
Alquimia. Esta versão
popular encontra
sustentação ou base nos
diálogos Herméticos,
apesar dele se
distanciar da magia.
A prática da magia
entretanto não está
distante das praticas
realizadas no antigo
Egito, a qual em
uma última análise é a
fonte de todos os
diálogos herméticos,
pois o hermetismo lá
floresceu, e portanto
estabelece uma conexão
entre as duas tradições
Herméticas: filosófica e
magia. O livro
Caibalion
(Cabala) foi escrito no
final do século XIX por
três iniciados que
registaram as Sete Leis
do Hermetismo. Não é um
livro oriundo da era
pré-cristã como se
supõe. O hermetismo
consiste, de forma
sincrética, no estudo e
prática da evolução e
expansão da consciência
humana até à Consciência
divina, penetrando assim
nos mais profundos
mistérios da Criação, o
que ficou conhecido como
iniciação ou iluminação
no Oriente.
(c): A Filosofia
Platónica é a base de
uma das correntes mais
importantes do
pensamento ocidental.
Platão elevou o método
de investigação
filosófica a forma
literária de expressão
da conversação
socrática. Observa-se
nos seus diálogos uma
grande liberdade de
espírito e o seu
pensamento move-se
impulsionado por um
grande amor à verdade.
Na obra de Platão estão
presentes dois impulsos:
por um lado a vontade
para alcançar o
conhecimento, a
aspiração à ciência. e
por outro, uma concepção
mas racional e objectiva
do mundo e do homem. Com
esta profunda exigência
científica conjuga-se o
sentido a realidade,
especialmente o que
respeita à vida humana.
É esta a relação entre a
ciência e a vida ou
entre a teoria e a
prática. Esta ciência
platónica, este
conhecimento que tem de
penetrar e orientar
todas as determinações
da vida, não é pura
teoria. A dialéctica
racional que leva ao
conhecimento ou
contemplação das
ciências das coisas
complementa-se e
aperfeiçoa-se com uma
espécie de purificação
da alma e uma dialéctica
do ser humano desejar e
apetecer recorrendo a
uma escala ascendente de
bens. Em várias partes
dos seus diálogos surge
a ideia de que a alma,
numa vida anterior
conviveu, de alguma
forma, com o mundo
inteligível, e teve, por
isso, a percepção de
coisas nas quais
"resplandecem" as
qualidades das Ideias
desperta o conhecimento
destas, pelo que, o
verdadeiro conhecimento
seria um recordar, uma
reminiscência.
O céu é um campo fértil
em fenómenos estranhos,
mas perfeitamente
naturais. Objectos
celestes não
identificados não são
sempre “fantasmas”
eléctricos ou devidos a
visões de observadores
mais ou menos normais.
Os próprios que
acreditam em
discos-voadores,
realizam inquéritos
incoerentes e aceitam
como autênticos todos os
relatos, mesmo os mais
delirantes. Dizem que os
marcianos têm pele
escura, olhos azuis, e
são muito mais evoluídos
que nós,
garante uma mulherzinha
que com certeza nem
sequer andou no primeiro
ciclo escolar; certos
jornais anunciaram que
foram destruídas 10 mil
brochuras em que se
revelavam os “segredos”
dos discos voadores, nos
Estados Unidos; em São
Paulo, um plácido
pescador recebe de um
“marciano” um cartão de
visita feito de metal
desconhecido; no México,
a qualquer hora do dia
há multidões que vêem
circular no céu os “plavolitis”.
Quem pode acreditar em
tais
disparates ?
Finalmente, nunca se
fez, ao que parece da
maior importância, um
inquérito junto das
muitas pessoas
testemunhas de
aterragens de marcianos
ou de “homenzinhos
verdes”, que consistisse
em procurar conhecer a
natureza dos alimentos
ingeridos por essas
testemunhas nas horas
que procederam esses
encontros. Existem
tantas drogas
alucinogéneas que,
certamente, se poderiam
explicar muitas das
visões causadas por
elas. Além das bebidas
alcoólicas, existem
muitos cogumelos,
tisanas e combinações
insuspeitas que
desempenham o papel de
bebidas iniciáticas, ou
seja, de alimentos
próprios para provocar
alucinações. Há gente de
mais a ver discos
voadores, anões, a
Virgem Maria, Cristo, e
até Deus em pessoa!
No nosso céu, voam
objectos enigmáticos, na
nossa Terra, erguem-se
monumentos de que
desconhecemos os fins a
que se destinavam, e, no
nosso solo estão
escondidas construções
que não pertencem a
qualquer das
civilizações conhecidas.
O mistério rodeia-nos, e
nem a nossa ciência nem
a nossa história podem
encontrar explicação
para ele. O homem,
apesar de tudo, tenta
satisfazer a sua
necessidade e
curiosidade, e, apesar
da oposição, do silêncio
e da reprovação daqueles
que não querem que se
desvende a verdade,
procura conhecer por
ilação o que a natureza
não divulga senão
fraccionariamente e faz
amadurecer no decorrer
dos tempos.
Atlântida
-
continua seu mistério
Uma expedição de
cientistas
norte-americanos alega
ter encontrado a cidade
perdida de Atlântida, no
mar Mediterrâneo, na
costa sul do Chipre. Os
investigadores
detectaram uma estrutura
que parece ter sido
construída pelo homem.
As
referências do filósofo
grego Platão sobre a
mítica cidade perdida,
Atlântida, alimentou
durante séculos o
imaginário de
exploradores e
aventureiros. Descrita
nos seus diálogos de
Timaeous e
Critias, teria
existido um antigo
continente perdido, a
Atlântida, supostamente
desaparecido devido a um
maremoto ou terramoto.
Ainda assim, várias
correntes descrevem a
origem da Atlântida,
como uma ilha que teria
existido sobre a Dorsal
Atlântica. Alguns
arqueólogos e cientistas
são da opinião que a sua
existência poderia
também ter sido pura
mistificação da cultura
dos povos minóicos,
originários da ilha de
Creta. Agora, uma equipa
de cientistas
norte-americanos alega
ter descoberto a cidade
perdida no mar
Mediterrâneo, perto do
Chipre.
Robert
Sarmast, o líder
da expedição "Cyprus
Atlantis 2004", parece
não ter grandes dúvidas
em afirmar que podemos
estar muito perto de
descobrir a cidade
perdida descrita por
Platão. Aliás, numa
conferência de imprensa
a bordo do navio "Flying
Enterprise",
Sarmast disse ter
«encontrado 60 a 70
pontos que correspondem,
na perfeição, à
descrição detalhada de
Platão sobre a encosta
da Acrópole de
Atlântida . Dois
anos e meio depois de
estudar a região, aquele
investigador está
convicto de que o monte
submerso encontrado no
Mediterrâneo «se não é a
Acrópole que Platão
enunciou, então só pode
ser uma das maiores
coincidências do mundo»,
afirmou. Recorrendo aos
resultados das
expedições russa e
francesa e respectivos
scanners realizados a
Este do mar
Mediterrâneo, a missão "Cyprus
Atlantis 2004" partiu
para estas últimas
investigações com
equipamentos mais
sofisticados, utilizando
sonares que percorreram
as 50 milhas, a sudeste
do Chipre. A partir
desta tecnologia foi
revelada uma grande
parede feita pelo
próprio homem, a mais de
1600 pés de
profundidade.
Robert
Sarmast
considerou que, de
acordo com os testes
científicos efectuados,
esta estrutura teria
estado acima do nível do
mar. «Até ao momento
ainda não é possível
apresentar uma prova
tangível da forma dos
tijolos e os artefactos
que, muito
provavelmente, estão
soterrados sob vários
metros de sedimentos, a
uma profundidade de mais
de 1.500
pés»
, concluiu. Mas,
adiantou à
Associated
Press (AP), «esta
evidência é
irrefutável».
Interpelado sobre a
possibilidade de estas
ruínas serem de uma
cidade antiga submersa
pelas ondas,
Sarmast foi
peremptório: «se
compararmos com as
descrições de Platão,
ficaremos
assombrados» ,
acrescentou à AP. É que,
segundo aquele
cientista, a descrição
corresponde de tal forma
à estrutura encontrada
que tem de ser a cidade
perdida. Ainda assim,
apesar destas provas
que, segundo a equipa
norte-americana, são
irrefutáveis, o
arqueólogo cipriota
Pavlos
Flourentzos
mostrou-se céptico sobre
a alegada descoberta e
declarou à AP; «São
necessárias mais
provas». Ao jornal "The
Scotsman",
Sofronis
Sofroniou,
professor de filosofia
grega no Chipre,
considerou a
possibilidade de se ter
encontrado a cidade
perdida de Atlântida
como algo
verdadeiramente
incrível, já que «é
impossível que, ao longo
dos tempos, ninguém
tivesse associado o
Chipre a Atlântida.
(...) a minha intuição
diz-me que não existe
nada ali, mas há factos
fantásticos que acabam
por ser
verdade» ,
respondeu. O futuro dirá
quem está certo ou
errado. Para já, os
peritos terão a
oportunidade de testar a
informação de
Sarmast,
processada ao pormenor
em inúmeras imagens e
modelos em três
dimensões. A mesma
expedição "Cyprus
Atlantis 2004" deverá
regressar ao local para
'limpar' parte dos
sedimentos depositados
ao longo de milhares de
anos, numa tentativa de
recolha de qualquer
prova física que possa
corroborar a teoria
daqueles cientistas
americanos. Até lá,
Atlântida continua
submersa em mistério até
que alguém prove a sua
real existência física.
Fonte:
http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/691
Cyprus
Atlantis 2004
Robert
Sarmast, o líder
da expedição "Cyprus
Atlantis 2004", parece
não ter grandes dúvidas
em afirmar que podemos
estar muito perto de
descobrir a cidade
perdida descrita por
Platão. Aliás, numa
conferência de imprensa
a bordo do navio "Flying
Enterprise",
Sarmast disse ter
«encontrado 60 a 70
pontos que correspondem,
na perfeição, à
descrição detalhada de
Platão sobre a encosta
da Acrópole de
Atlântida. Dois anos e
meio depois de estudar a
região, aquele
investigador está
convicto de que o monte
submerso encontrado no
Mediterrâneo «se não é a
Acrópole que Platão
enunciou, então só pode
ser uma das maiores
coincidências do
mundo» , afirmou.
Recorrendo aos
resultados das
expedições russa e
francesa e respectivos
scanners realizados a
Este do mar
Mediterrâneo, a missão "Cyprus
Atlantis 2004" partiu
para estas últimas
investigações com
equipamentos mais
sofisticados, utilizando
sonares que percorreram
as 50 milhas, a sudeste
do Chipre. A partir
desta tecnologia foi
revelada uma grande
parede feita pelo
próprio homem, a mais de
1600 pés de
profundidade.
Robert
Sarmast
considerou que, de
acordo com os testes
científicos efectuados,
esta estrutura teria
estado acima do nível do
mar. «Até ao momento
ainda não é possível
apresentar uma prova
tangível da forma dos
tijolos e os artefactos
que, muito
provavelmente, estão
soterrados sob vários
metros de sedimentos, a
uma profundidade de mais
de 1.500
pés»
, concluiu. Mas,
adiantou à
Associated
Press (AP), «esta
evidência é
irrefutável» .
Interpelado sobre a
possibilidade de estas
ruínas serem de uma
cidade antiga submersa
pelas ondas,
Sarmast foi
peremptório: «se
compararmos com as
descrições de Platão,
ficaremos assombrados»,
acrescentou à AP. É que,
segundo aquele
cientista, a descrição
corresponde de tal forma
à estrutura encontrada
que tem de ser a cidade
perdida. Ainda assim,
apesar destas provas
que, segundo a equipa
norte-americana, são
irrefutáveis, o
arqueólogo cipriota
Pavlos
Flourentzos
mostrou-se céptico sobre
a alegada descoberta e
declarou à AP; «São
necessárias mais
provas».
Ao jornal "The
Scotsman",
Sofronis
Sofroniou,
professor de filosofia
grega no Chipre,
considerou a
possibilidade de se ter
encontrado a cidade
perdida de Atlântida
como algo
verdadeiramente
incrível, já que «é
impossível que, ao longo
dos tempos, ninguém
tivesse associado o
Chipre a Atlântida.
(...) a minha intuição
diz-me que não existe
nada ali, mas há factos
fantásticos que acabam
por ser verdade»,
respondeu. O futuro dirá
quem está certo ou
errado.
Para já, os peritos
terão a oportunidade de
testar a informação de
Sarmast,
processada ao pormenor
em inúmeras imagens e
modelos em três
dimensões. A mesma
expedição "Cyprus
Atlantis 2004" deverá
regressar ao local para
'limpar' parte dos
sedimentos depositados
ao longo de milhares de
anos, numa tentativa de
recolha de qualquer
prova física que possa
corroborar a teoria
daqueles cientistas
americanos.
Até lá, Atlântida
continua submersa em
mistério até que alguém
prove a sua real
existência física.
FIM