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A Atlântida Será Uma Lenda?

Carlos Leite Ribeiro

 

 

 

 

SEGUNDO BLOCO

 

(02): "Os Manuscritos do Mar Morto: Antes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia muitas dúvidas se, se podia mesmo confiar nesses manuscritos como cópias fiéis de manuscritos mais antigos, visto que a escrita das Escrituras Hebraicas fora completada bem mais de mil anos antes. Mas o Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: "O Rolo de Isaías (de Qumran) fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente "fiel e cuidadosa." O rolo mencionado por Barrera trata-se de uma peça com 7 metros de comprimento, em aramaico, contendo o inteiro livro de Isaías. Diferentemente deste rolo, a maioria deles é constituída apenas por fragmentos, com menos de um décimo de qualquer dos livros. Os livros bíblicos mais populares em Qumran eram os Salmos (36 exemplares), Deuteronómio (29 exemplares) e Isaías (21 exemplares). Estes são também os livros mais frequentemente citados nas Escrituras Gregas Cristãs: Embora os rolos demonstrem que a Bíblia não sofreu mudanças fundamentais, eles também revelam, até certo ponto, que havia versões diferentes dos textos bíblicos hebraicos usadas pelos judeus no período do Segundo Templo, cada uma com as suas próprias variações. Nem todos os rolos são idênticos ao texto massorético na grafia e na fraseologia. Alguns se aproximam mais da Septuaginta grega. Anteriormente, os eruditos achavam que as diferenças na Septuaginta talvez resultassem de erros ou mesmo de invenções deliberadas do tradutor. Agora, os rolos revelam que muitas das diferenças realmente se deviam a variações no texto hebraico. Isto talvez explique alguns dos casos em que os primeiros cristãos citavam textos das Escrituras Hebraicas usando fraseologia diferente do texto massorético. — Êxodo 1:5; Actos 7:14. Assim, este tesouro de rolos e fragmentos bíblicos fornece uma excelente base para o estudo da transmissão do texto bíblico hebraico. Os Rolos do Mar Morto confirmaram o valor tanto da Septuaginta como do Pentateuco samaritano para a comparação textual. Os rolos que descrevem as normas e as crenças da seita de Qumran tornam bem claro que não havia apenas uma forma de judaísmo no tempo de Jesus. A seita de Qumran tinha tradições diferentes daquelas dos fariseus e dos saduceus. É provável que essas diferenças tenham levado a seita a se retirar para o ermo. Eles se encaravam como cumprindo Isaías 40:3 a respeito duma voz no ermo para tornar recta a estrada de YHWH. Diversos fragmentos de rolos mencionam o Messias, cuja vinda era encarada como iminente pelos autores deles. Isso é de interesse especial por causa do comentário de Lucas, de que “o povo estava em expectativa” da vinda do Messias. - Lucas 3:15. Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais de perto. Portanto, é possível que haja mais revelações. Deveras, a maior descoberta arqueológica do século XX continua a empolgar tanto eruditos como estudantes da Bíblia”.

Parece que os viajantes do espaço costumavam escolher para aterrarem cinco pontos principais: Arménia, Egipto, deserto de Gobi, Hiperbóreas e Atlântica, representando estes últimos pontos, muito provavelmente, o continente norte-americano, tanto os Estados Unidos como o México e o Peru. Parece que terá havido, mais tarde, uma guerra terrível e desastrosa entre os da Atlântida e os do deserto de Gobi, que se tinham propagado por toda a Ásia do Sul e por todas as ilhas dos oceanos Índico e Pacífico, e que tinham construído o “Império de Mu” (03). Atlântida e Um ter-se-ia entregado a uma série de combates mortais, com armas atómicas, que teriam destruído um bom número de habitantes e devastado as terras. É, sobretudo, nos grandes poemas da Índia védica que encontramos ecos dessas lutas, e também na mitologia grega, onde nos contam a grande guerra dos “Titãs contra os Deuses” (04). Aeronaves, bombas termonucleares, cogumelos atómicos, destruição, irradiação, mutações, tudo aí se encontra. Um “atomiza” a Atlântida; a Atlântida bombardeia Um; daí resultam dois desertos: o de Gobi e o da Califórnia – Nevada. Quanto aos desgastes invisíveis, talvez um dia os cientistas os descubram no fundo dos oceanos.

(03): “Império de Mu: Num tempo milenar, a Terra de Mu avançou e desenvolveu o império em constante progresso. Contudo, como foi dito antes na Grande Profecia, Secromicon, o Continente de Mu sucumbiu em um esmagador caos. Os Grandes Líderes que um dia haviam controlado o Continente de Mu agora se encontram decaídos, e o governo central; devido à disputa interna e à hostilidade entre senhores feudais sedentos de poder, levou o reino distante, assim como o império, à desagregação. O milénio de paz e generosidade consiste agora numa mera memória, e uma mancha escura de sangue agora cobre a terra. As ruínas da guerra devastaram a terra que foi uma vez linda, e o derramamento de sangue ainda não tem fim. Mesmo agora, os mesquinhos senhores feudais eternamente constroem suas máquinas de guerra e futilmente tentam restabelecer o que já foi um dia. E foi durante esse tempo de derramamento de sangue sem fim que os Portões do Inferno foram abertos e as cegas ambições de um homem tolo o levaram a perdição. Antonias um Lorde tolo, cego pela ambição, foi iludido pela malvada Feiticeira Lemulia, intencionalmente não libertando Kundun, o Demónio da Escuridão, um demónio dificilmente confinado pelo Lacre de Etramu. "Agora essa terra será minha de novo. Eu bani a Paz para sempre... o Sol não mais irá brilhar. Essa terra será minha, e os astutos homens serão meus escravos e rebanho."
O antigo demónio Kundun, despertado de seu longo e inquieto sono, agora caminha entre os vivos, definhando a terra com seu toque. Entre o caos, as estrelas perderam o seu curso, e o fedor do medo e sangue permeia por toda parte. Kundun lançou pela terra seu ódio e vingança pelo longo congelamento. Em pouco tempo, a agora desamparada terra de Mu se transformou em lar para os servos de Kundun, e por 2 longos anos, o mal do seu reinado encardiu tudo aquilo que uma vez foi puro. O Dia do Pesadelo, uma passagem na Grande Profecia, se realizou e deixou de ser somente meras palavras de dias passados. Homens sábios iniciaram seus estudos novamente e esperançosos e ardentemente referidos ao raio de luz mencionado nas escrituras da profecia. Suas últimas esperanças se atribuem ao poder do lacre de Etramu, o grande lacre que manteve o aprisionamento de Kundun. Em 8 partes o lacre foi dispersado e somente quando o lacre for reunido inteiro, a paz deverá retornar uma vez mais à terra.”

(04): Titãs contra os Deuses. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na mitologia grega, os Titãs – masculino – e Titânides – feminino - estão entre a série de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder. Outros oponentes foram os Gigantes, Tífão e Ofion. Dos vários poemas gregos da idade clássica sobre a guerra entre os deuses e os Titãs, apenas um sobreviveu. Trata-se da Teogonia atribuída a Hesíodo. Também o ensaio Sobre a música atribuído a Plutarco, menciona de passagem um poema épico perdido intitulado Titanomaquia ("Guerra dos Titãs") e atribuído ao bardo trácio cego Tamiris, por sua vez um personagem lendário. Além disso, os Titãs desempenharam um papel importante nos poemas atribuídos a Orfeu. Ainda que apenas se conservem fragmentos dos relatos órficos, estes revelam diferenças interessantes em relação à tradição hesiódica. Os mitos gregos da Titanomaquia caem na classe dos mitos semelhantes na Europa e Médio Oriente, em que uma geração ou grupo de deuses confronta os dominantes. Por vezes os deuses maiores são derrotados. Outras os rebeldes perdem, e são afastados totalmente do poder ou ainda incorporados no panteão. Outros exemplos seriam as guerras dos Aesir com os Vanir e os Jotunos na mitologia escandinava, o épico Enuma Elish babilónico, a narração hitita do "Reino do Céu" e o obscuro conflito geracional dos fragmentos ugaritas. O Livro da Revelação cristão também descreve uma "Guerra no Céu".

A Lemúria (05) e a Atlântida , talvez tivessem existido e talvez estejam afundadas sob as águas do Pacífico e do Atlântico. Mas se existiram, porquê esta guerra absurda? Talvez porque esses seres “superiores” tinham degenerado moral e espiritualmente, e porque tinham chegado ao ponto em que se encontrava a nossa actual era, brandindo a ameaça dos raios termonucleares. Outras suposições têm sido feitas: conquistadores, vindos de planetas diferentes, ter-se-iam defrontado no nosso planeta, e talvez os adversários se tivessem aniquilado mutuamente. Sendo assim, de onde teriam vindo? de Marte ? de Vénus? … E os sobreviventes, se os houve, o que foi feito deles? Será que estes, em parte cruzados com os habitantes da Terra, ignoram a sua origem?

A lenda conta que alguns Atlantes (06) vivem ainda na cratera sábia do Monte Xasta. Mas alguns ocultistas evocam de preferência os “Senhores do Mundo”, sob os Himalaias, habitando a cidade a cidade subterrânea e tão misteriosa de Agartha (07). Alguns pretendem conhecer a cidade e ter encontrado um ou outro dos seus poderosos habitantes. No seu célebre livro “O Rei do Mundo”, René Guénon conta-nos que, depois do cataclismo da região de Gobi, os detentores do Conhecimento, os filhos das inteligências do Exterior tinham-se instalado num imenso sistema de cavernas, sob os Himalaias. Aí, separaram-se em dois grupos, seguindo um “o caminho da mão direita”, e o outro “o caminho da mão esquerda”. Os que seguiram o primeiro caminho teriam a sua capital em Agartha; o outro em Schamballá (08). Agartha seria um local de contemplação, uma Cidade do Bem; Schamballá seria a cidade da violência, do poder; A Cidade do Mal, cujas forças más comandam os elementos e as massas humanas, trazendo-lhes, como toda a explicação dualista, a sua força equilibradora, tal como o dia traz a noite, como o calor cede o lugar ao frio. Agartha estende as suas ramificações tanto sob os continentes, como sob os oceanos, estabelecendo comunicações invisíveis entre todas as regiões da terra. “O Rei do Mundo” tem um tal poder psíquico, que conhece as ideias, as intenções de todos aqueles que exercem uma autoridade sobre os seres humanos da superfície. Pode ajudá-los, ou levantar diante deles obstáculos, segundo considere as suas intenções boas ou más. Como é, antes de mais, um contemplativo, preferindo a não-participação nos tumultos do mundo exterior, não intervém senão raramente, deixando a nossa pobre humanidade sob as más influências de Schamballá. Uma tradição bastante antiga afirma que o seu santuário subterrâneo se encontra próximo de Urumtsi, capital do Sinquião, sobre uma linha de emergência das correntes telúricas.

(05): Lemúria: Ao longo do século XIX, os seguidores das teorias de Madame Blavatsky, em sua Doutrina Secreta passaram a acreditar numa versão diferente da História do Mundo que encontrava respaldo na teoria geológica do Catastrófico anteriormente referida. Esses indivíduos defendiam que a raça humana havia passado por quatro estágios pré-evolutivos, se encontrando no quinto estágio. Embora algumas raças do quarto estágio (e, portanto, menos evoluídas) ainda coabitassem com as do quinto estágio. Para esses teosóficos, a quarta raça seria muito semelhante à quinta e teria habitado principalmente em Atlântida. A terceira raça, contudo, seria bem diferente e, tendo habitado a Lemúria, teria esqueleto cartilaginoso, três olhos (sendo um na nuca, hoje atrofiado, tendo dado origem à glândula pituitária (actualmente conhecida como hipófise), mãe dos poderes paranormais de tal raça que, contudo, seria muito belicista e muito desenvolvimento intelectual). A segunda raça teria sido semi-etérea e a primeira raça não seria tangível, sendo feita de éter, no sentido metafísico da palavra. O principal seguidor de Blavatsky e maior propagador dessas histórias sobre a Lemúria foi W. Scott Eliott, em seu livro Lendas de Atlântida e Lemúria.

(06): Atlantes: A análise, cada vez mais apurada das escrituras antigas e as contínuas revelações das ciências antropológica, arqueológica e outras, têm fortalecido a ideia de que outra humanidade ou mais de uma antecederam a actual antes, de serem completamente aniquiladas por cataclismos globais e/ou regionais. As descrições de ao menos uma destas civilizações (a mais recente) mostram notáveis similaridades com o mundo contemporâneo, especialmente no aspecto tecnológico. Os pesquisadores concordam que, muito possivelmente, essa misteriosa civilização foi desenvolvida pelos legendários Atlantes. Ainda segundo as escrituras antigas, a cultura Atlante era muito mais centrada no espírito que as sociedades actuais. Também foi uma civilização visitada por extraterrestres com quem estabeleceram uma aliança de cooperação com inteligências alienígenas que pode ainda estar vigorando como um "Directório Oculto". Hoje, os pesquisadores têm evidências suficientes para demonstrar que os governos Tem algo a esconder e que os Ovnis são reais. Ao que parece, a Atlântida mantinha uma relação avançada com os visitantes. O trabalho intitulado Deus e Astronautas do Antigo Oriente, de W. Raymond Drake, proporciona uma perspectiva cultural a nível mundial de cooperação humana e interacção extraterrestre na história antiga. Os dados históricos apresentados por Drake vêm de diversas civilizações como Índia, Suméria, Tibete, Japão, Egipto, Israel e Mesopotâmia. Na Índia, vários poderes conhecidos como siddhis são atribuídos aos seres cósmicos, extraterrestres (humanóides Védicos) que visitaram a Terra em passado recuado e são frequentemente mencionados nos Vedas. Os vedas consistem de vários tipos de textos, todos datando aos tempos antigos. O núcleo é formado pelos Mantras que representam hinos, orações, encantamentos, mágicas e fórmulas rituais, encantos etc. Os hinos e orações são endereçados a uma grande quantidade de deuses (e algumas deusas), dos quais importantes membros são Rudra, Varuna, Indra, Agni etc. Os mantras são suplementados por textos relativos aos rituais sacrificiais nos quais esses mantras são utilizados e também textos explorando os aspectos filosóficos da tradição ritual, narrativas etc. Os mantras são coleccionados em antologias chamadas de Samhitas. Existem quatro Samhitas: Rk (poesia), Sāman (música), Yajus (oração), e Atharvan (um tipo de sacerdote). Refere-se normalmente a eles como Rigveda, Samaveda, Iajurveda, e Atarvaveda respectivamente. Cada Samhita é preservado em um número de versões (shakhas), sendo que as diferenças entre elas são mínimas, excepto no caso do Iajurveda, onde as duas versões "brancas" (shukla) contém somente os mantras, enquanto as quatro versões "negras" (krishna) entremearam os brâmanes junto aos mantras. O Rigveda contém a mais antiga parte dos textos, e consiste de 1028 hinos. O Samaveda é mais um arranjo do Rigveda para música. O Iajurveda dá orações sacrificiais e o Atarvaveda dá encantos, encantamentos e fórmulas mágicas. Separadamente destes, há alguns materiais seculares perdidos e lendas. A próxima categoria de textos são os brâmanas. Estes são textos rituais que descrevem em detalhes os sacrifícios nos quais os Mantras eram usados, como também comentam o significado do ritual sacrificial. Os brâmanes são associados com um dos Samhitas. Os brâmanas podem formar ou textos separados, ou, no caso do Iajurveda "Negro", podem ser parcialmente integrados no texto do Samhita. O mais importante dos brâmanes é o brâmane Shatapatha do Iajurveda "Branco". Os Aranyakas e os Upanixades são trabalhos teológicos e filosóficos. Geralmente formam parte dos brâmanes (como o Upanixade Brhadaranyaka). São a base da escola de Vedanta de Darsana

(07): Agartha: Entre as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma terra sagrada ou paraíso terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor, China, Índia, Egipto e Américas. Esta terra sagrada poderia ser conhecida por pessoas merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância. O caminho para essa terra abençoada, este mundo invisível, domínio esotérico e oculto, constitui a motivação principal e a chave-mestra de ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação. Essa chave mágica é o Abre-te, Sésamo! que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos Rosacruzes a designavam pela palavra vitriol, combinação das primeiras letras da frase vista interiora terrae retificando invenes omnia lapidem, para indicar que "no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério". O caminho que conduz a este mundo oculto seria o da iniciação. Na Grécia antiga, nos Mistérios de Elêusis e pelo Oráculo de Delfos, esta terra celestial era chamada de Monte Olimpo e de Campos Elísios. Também nos tempos védicos primitivos era chamada por vários nomes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru, lar dos deuses no Hinduísmo. A compilação dos Eddas, textos islandeses referentes à mitologia nórdica, também menciona esta cidade celestial, que ficava na terra de Asar, dos povos da Mesopotâmia, terra de Amenti do Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios, a cidade das Sete Pétalas de Vixnu e a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição do judaísmo. Em outras palavras, o paraíso terrestre. Os persas denominam-na Alberdi ou Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus chamam-na Canaã e os mexicanos Tula ou Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan. Os conquistadores espanhóis que vieram para a América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dorado, Eldorado, ou "Cidade do Ouro". Provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígenes que a a ela se referiam como Manoa ou "Cidade Cujo Rei se Veste com Roupas de Ouro". Para os celtas, esta terra sagrada era conhecida como "Terra dos Mistérios", Duat ou Dananda. Uma tradição chinesa fala de uma Terra de Chivin ou Cidade das Doze Serpentes. Na Idade Média estava associada à Ilha de Avalon (a) e à saga dos Cavaleiros da Távola Redonda, que, sob a liderança do Rei Arthur e a orientação do mago Merlin, empreendiam a busca do Graal ou Cálice Sagrado, símbolo da obediência, da justiça e da imortalidade, e que teria sido usado na última ceia de Jesus com os apóstolos e, após a crucifixão, contido o sangue do "golpe de misericórdia" dado pelo soldado Longino e guardado pelo devoto José de Arimatéia.

(a): Ilha de Avalon:  Quando, em 1191, os monges do mosteiro de Glastonbury encontraram a suposta sepultura do Rei Artur no cimo de um pequeno monte que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica e pagã Avalon. Na sepultura foram encontrados dois corpos, um de um homem de idade média anormalmente grande (supostamente Artur) e de uma mulher (supostamente Guinevere). A inscrição no túmulo dizia: "Aqui jaz enterrado na Ilha de Avalon o conhecido Rei Artur". O mosteiro de Glastonbury tinha a tradição de ter sido fundado por José de Arimatéia, que alegadamente tinha trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso era um lugar ligado à mística do Graal. Em quase todas as versões o reino da magia e da religião antiga, Avalon ou Ynys Wyndryn, é localizada na região de Glanstonbury, Somerset. A não mitológica Avalon era um cidade ou uma ilha (em algumas opiniões) em que os segredos da religião dos antigos deuses era passado de druida para druida, já que os druidas não podiam escrever seu conhecimento. Alguns chamam também esta cidade do conhecimento dos deuses pagãos antigos de Ynys Mon. Todavia, é importante ressaltar que a Ynys Wydryn real não é a mesma coisa que Avalon que se situava bem ao norte do antigo reino de Powys no século V.

A ocultista russa Helena Petrovna Blavatsky, que apresenta ao ocidente farto e rico material filosófico das escolas orientais no final do século XIX, associa Shambhala a um destino escatológico: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga, ou ciclo de destruição de mundos.  Tal reino seria mencionado nos Puranas, colecção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata. Em toda a Ásia Menor, não somente no passado, mas também hoje, acredita-se na existência de uma cidade de mistério, cheia de maravilhas, conhecida como Shambhala, ou Shamb-Allah, ou, entre os povos tibetano e mongol, Erdami. Na China, no panteão do taoismo, é considerada a residência da Mãe Sagrada do Oeste, que o budismo chinês depois associa a Kuan Yin ou Guan Yin, e o japonês a Kannon, divindade da misericórdia, advinda da representação indiana original de Avalokiteshvara, "O que olha para baixo" (em socorro dos seres), Cherenzig no Tibete. O explorador polonês Ferdinand Ossendovski, no início do séc. XX, refere-se ao reino de Agartha, crença provavelmente inspirada na cidade mitológica de Shambhala, como um reino habitado por milhões de indivíduos, governados por Rigden Jyepo (tib.), soberano ou rei do mundo. No livro Bestas, Homens e Deuses, Ossendovski, que ouviu várias histórias ao viajar pela Ásia Central, faz referências a Agartha, mostrando que o povo oriental crê em tal fato, especialmente os tibetanos, mongóis e chineses. Toda a natureza se calaria para louvar o rei do mundo em suas manifestações no plano físico.
No final do século XIX, o marquês Saint-Yves D'Alveydre viajou pela Índia e arredores e ouviu relatos semelhantes, que registou na obra Missão da Índia.

Final do 2º Bloco

 

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

 

 

 

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